No dia 20 de setembro, festeja-se
no Rio Grande do Sul a Revolução Farroupilha, que eclodiu na noite de 19/09/1835,
quando Bento
Gonçalves da Silva
avançou com cerca de 200 "farrapos" (ala dos exaltados, que queriam
províncias mais autônomas, unidas por uma república mais flexível) sobre
a capital Porto Alegre (que na época possuía cerca de 14 mil habitantes)
pelo caminho da Azenha (atual Avenida
João Pessoa).
A revolta deveu-se em função dos elevados impostos cobrados no local de
venda (normalmente outros Estados) sobre itens (animais, couro, charque
e trigo) produzidos nas estâncias do Estado. Charqueadores e estancieiros
reclamavam, ainda, de outros impostos: sobre o sal importado e sobre a
propriedade da terra.
A revolução durou quase
10 anos, sem vencedor e vencido. O tratado de paz foi assinado em Ponche
Verde, pelo barão Duque de Caxias e o general Davi Canabarro, em 28/02/1845.
Depois deste relato histórico,
convém chegarmos aos dias atuais onde, em um jogo disputado na noite do
dia 20 de setembro de 2006, ou seja, 171 anos depois da "Revolução
Farroupilha", o Figueirense derrota o Internacional, de Porto Alegre,
por 1 a 0, em partida válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro da
Série A. O único gol do jogo foi de Marquinhos Paraná, aos 27 minutos do
primeiro tempo, estabelecendo a segunda vantagem catarinense sobre o Campeão
da Libertadores da América na atual temporada. No primeiro jogo, o Figueirense
ganhou de 4 a 2, em Porto Alegre.
Talvez os COLORADOS esqueceram
que dia 21 de setembro é o dia da árvore e árvore é sinônimo de vida. Uma
árvore, por si só, pode nos trazer muitos benefícios. Desde a sombra aconchegante,
até a folha de papel. As florestas plantadas (reflorestamentos) pelo homem
devolvem a ele serviços e bens. Mas o equilíbrio tem que ser mantido com
a preservação das matas nativas e a proteção dos mananciais, onde a flora
e a fauna encontram ambientes diversificados. E neste contexto temos a
Figueira, uma árvore imponente e das mais resistente. Dela nasce o Figueirense.
Florianópolis jamais perdeu a rebeldia
maragata, nem a beleza de jardim suspenso no mar. A ponte pênsil de metal
precioso ornamenta-a, ligando-a ao continente. Jardim com fontes de luz
e cor, de sol e luar, penedos em canteiros de areia: praias ao redor. Se
os prédios são conchas do homem, ruelas de escamas desembocam na Praça
da Figueira.
Avante FIGUEIRENSE.
Do Seu Amigo Alvinegro
Sem comentários:
Enviar um comentário