domingo, março 24, 2002

FIGUEIRENSE 2
Gustavo; Patrício, Márcio Goiano, André Luís e Simplício (Sérgio Lobo); Pires, Júnior (Renato Martins), Doriva (Triguinho) e Marcelinho; William e Selmir
PELOTAS 2
Rafael; Dias, Aldinho e Alessandro (Alexandre); Michel Bastos, Fabiano, Paulo César, Jones e Robertinho; Samuel (Assis) e Bebeto

Gols: Bebeto (P) aos 11 minutos e Samuel aos 39 do 1º tempo. Selmir aos 35 minutos e Patrício, de pênalti, aos 49 do 2º tempo. Amarelos: Doriva (F); Alessandro, Alexandre, Paulo César e Samuel (P). Vermelhos: Willian e Márcio Goiano (F). Assis e Jones (P). Arbitragem: Luiz Carlos da Silva, auxiliado por Edgard Sales e Alexandre Conceição (trio de MG). Local: Orlando Scarpelli, em Florianópolis

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Figueirense e Pelotas empataram em 2 a 2 neste sábado, dia 23, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela Copa Sul-Minas. O resultado não foi bom para nenhuma das duas equipes. Para o alvinegro catarinense porque o deixa praticamente sem chances de classificação às semifinais. Para o time gaúcho, ainda ameaçado de rebaixamento, porque abriu dois gols de vantagem e cedeu o empate. O Figueira tem agora 19 pontos e é o quinto na tabela, enquanto o Pelotas soma 12 e segue na 12ª posição. O próximo adversário do time catarinense na competição é o Tubarão, no dia 7 de abril. Já o Pelotas recebe o Cruzeiro no próximo domingo, dia 31.

A estratégia do Pelotas de jogar fechado e sair nos contra-ataques não era novidade para o Figueirense. Mas, ainda assim, deu certo no primeiro tempo. O alvinegro teve mais volume de jogo, foi em busca do gol desde os primeiro minutos, mas não conseguiu furar a forte retranca do time gaúcho, armado num 3-5-2 e com dois volantes à frente da zaga.

O Figueira amassou o adversário nos 10 minutos iniciais. Mas o Pelotas foi mais contundente e abriu o placar na segunda investida contra Gustavo. Aos 11, Bebeto recebeu lançamento em profundidade e bateu rasteiro para fazer 1 a 0. Depois do gol, o Figueira manteve a pressão, embora mantendo também a falta de objetividade. A melhor chance do alvinegro ocorreu num forte chute de Doriva aos 30 minutos. Já o Pelotas seguia fechado atrás, porém levava mais perigo nas poucas vezes em que chegava ao ataque, principalmente com Samuel. Aos 34, o atacante deu belo chute de sem pulo da entrada da área; aos 37, acertou a trave; e, aos 39, recebeu dentro da área, driblou Gustavo e fez 2 a 0.

Pouco antes do gol, Willian havia sido expulso. O jogador, que já tinha cartão amarelo, foi derrubado dentro da área do Pelotas. O juiz mineiro Luiz Carlos da Silva, considerando que Willian tentara cavar pênalti, deu o segundo amarelo e o vermelho. Pouco depois, Alexandre entrou no lugar de Alessandro, machucado. O árbitro ainda expulsou Jones na etapa inicial, que também já tinha amarelo, por falta violenta.

As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem mudanças. O Figueirense foi ao ataque, pôs pressão, mas continuou sem conseguir furar o bloqueio do Pelotas. Aos oito minutos, Pires, da entrada da área, bateu forte, obrigando Rafael a fazer grande defesa. Aos 11, o técnico Cabralzinho tirou o volante Simplício e pôs o atacante Sérgio Lobo. E foi do jogador que saiu o lance até então mais perigoso do Figueira. Sérgio Lobo roubou a bola aos 12 e armou jogada de ataque para o alvinegro. Na conclusão, Doriva, cara a cara com o Rafael, chutou por cima.

A partir daí, só deu Figueira. E Rafael, que fez grandes defesas. No duelo tático, Cabralzinho pôs os atacantes Triguinho e Renato Martins, enquanto o técnico Arnaldo Lira tirou Samuel e botou Assis, reforçando ainda mais a marcação. Embora com quatro atacantes de ofício, foi o meia Marcelinho quem quase descontando para o Figueirense, chutando com perigo aos 32 para outra boa defesa de Rafael.

Aos 35, o alvinegro conseguiu enfim furar o bloqueio do Pelotas e iniciou a reação. Depois da cobrança de escanteio de Marcelinho, Selmir desviou de cabeça no primeiro pau para descontar. Na seqüência, Márcio Goiano e Assis foram expulsos. Já nos descontos, o alvinegro chegou ao gol de empate, com Patrício, cobrando pênalti, aos 49. Antes, no entanto, dirigentes do clube gaúcho, revoltados com a marcação, invadiram o gramado e tentaram agredir o árbitro. Aos 50, o Figueira ainda teve chance de fazer o gol da virada, mas Selmir preferiu tentar o chute em vez de servir companheiros mais bem posicionados.

Sem comentários: